OAB Montes Claros realiza ação em prol da comunidade trans
No último sábado, 04/06, a 11ª Subseção OAB/MG – Montes Claros, através da Comissão OAB Solidária e da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero, encerrou a 10ª Campanha OAB Solidária em prol do Projeto Alimentrans da Aliança e do Movimento LGBT dos Gerais (MGG).
O presidente da OAB Montes Claros, Dr. Herbert Alcântara, reforça a importância do trabalho das Comissões em todos os âmbitos. “Trabalhamos por uma OAB diversa e inclusiva, e isso se reflete nas atividades realizadas pelas nossas comissões. Nossas ações não visam somente o bem de toda a advocacia, mas também a luta por uma sociedade melhor para todos”, diz.
“Amparada no amor ao próximo e no dever de solidariedade, foi realizada mais uma campanha de arrecadação perante os advogados, acadêmicos e sociedade civil, agora para destinar a população LGBTI, especialmente mulheres trans, em situação de vulnerabilidade”, explica a presidente da OAB Solidária, Drª. Wannessa Aquino.
Em evento realizado no Corredor Cultural, foram distribuídas cestas básicas, roupas, calçados, roupas de cama, maquiagens, bolsas, bijuterias, óculos de sol, relógios, dentre outros, além de lembrancinhas com mensagens motivacionais visando a dignidade e bem-estar das assistidas das instituições envolvidas.
“A campanha motiva e reafirma o dever de todos em acolher e cuidar do próximo, principalmente aqueles que mais precisam e, muitas vezes, têm suas necessidades negligenciadas em razão do preconceito”, reforça a Drª Wannessa Aquino. “São lindas histórias de vida e superação que nos são compartilhadas em cada campanha, transformando cada doação em um pouquinho de amor e empatia com o próximo”, conclui.
De acordo com o presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB Montes Claros, Dr. Clodovaldo Júnior, ações sociais como realizada no último sábado são “fundamentais para garantirmos – ainda que pontualmente – a efetivação de direitos humanos relegados a uma considerável parcela da população LGBTI+ (em especial às mulheres transexuais e travestis – onde muitas delas, desde muito cedo, são afastadas inclusive do seu meio familiar), como o direito à livre expressão da personalidade, à dignidade e à segurança alimentar”, afirma.
Ele explica, ainda, que a Ordem dos Advogados do Brasil, em seu papel de defensora da Constituição de 1988, deve ter sempre como pauta central de sua atuação a promoção da inclusão de grupos historicamente marginalizados no conjunto da sociedade, “de modo a se fazermos perceber a existência desses corpos, de suas histórias e de que são detentores do direito de conferirem sentido às suas existências na conformidade de suas convicções e aspirações”, reforça.
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